Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações sobre RUÍDO URBANO, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Contra o zumbido no ouvido, barulho

Entenda porque os ruídos são um tormento para 23 milhões de brasileiros e conheça as maneiras de aliviar o incômodo.


“Eu tô falando contigo ou ouvindo o barulho no ouvido o tempo inteiro. É um zumbidinho assim: piiiiiiiiiii", diz Leandro Milan, administrador.
Dezessete por cento das pessoas vão ouvir sons como esse alguma vez na vida. Sofre mais com o zumbido no ouvido quem trabalha em ambientes barulhentos, usa fones de ouvido com som alto, ou tem mais de 60 anos.
Para a maioria das pessoas a hora de trocar o barulho das ruas pela tranqüilidade de casa é um momento de prazer. Mas para quem sofre com a sensação de zumbido não é bem assim. O grande inimigo está aqui dentro: o silêncio.
Paulo sofria quando a noite chegava. A tranqüilidade só fazia o ruído parecer ainda mais alto. "Eu não conseguia dormir. Ele me vencia sempre", conta Paulo Sérgio Martins, assistente administrativo.
Foi assim durante 18 anos, desde que o nervo auditivo dele foi atingido num acidente. O médico explica que pequenas perdas de audição podem confundir o cérebro, gerando o zumbido.
"O nosso cérebro, nosso córtex está esperando receber uma informação do som que está existindo no ambiente e como existe uma pequena falha esse som não chega”. Maurício Miura, otorrinolaringologista.
Escutar um barulho que não existe também pode ser sintoma de doenças como diabetes, inflamações e colesterol alto.
Para Leandro, o ruído apareceu depois de uma crise de stress e hipertensão.
Além de exercícios e medicamentos para relaxar, o médico recomendou uma técnica: evitar o silêncio.
"Se existe um sonzinho no ambiente, pode ser bem baixinho, mas que esteja estimulando o ouvido interno ele vai compensando essa pequena alteração do ouvido interno e a longo prazo vai reeducando a forma como nosso cérebro escuta no silêncio”, orienta o otorrinolaringologista.
FONTE: www.globo.com/jornalhoje - Domingo, 31 de agosto de 2008

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