Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações sobre RUÍDO URBANO, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Deficiência auditiva é fator de risco para depressão em idosos

Os anos vão passando e os efeitos do envelhecimento vão aparecendo. A surdez é um dos problemas mais freqüentes em idosos.

Conhecida como presbiacusia, a deficiência auditiva nesses casos se deve ao desgaste provocado pelo envelhecimento. Se não tratada a tempo, pode causar sérias conseqüências, como a depressão e a exclusão social.


Segundo a fonoaudióloga Isabela Gomes, os idosos e, principalmente, seus familiares, devem ficar atentos a alguns sinais: redução na percepção da fala, principalmente em ambientes barulhentos; alterações psicológicas, como depressão, frustração, embaraço, raiva e medo - causas da incapacidade de comunicação com outras pessoas e até problemas simples como atravessar a rua e não ouvir a buzina de um carro.

Os cuidados devem ser redobrados a partir dos 65 anos. O próprio envelhecimento celular e as mudanças degenerativas e fisiológicas causam uma perda natural da audição.

"A partir dessa idade, as chances da surdez se manifestar aumentam consideravelmente", avalia a médica. Com a perda de audição, pode vir a depressão, como ressalta a fonoaudióloga.

Por isso, quanto mais cedo o idoso ou a família buscarem ajuda profissional, mais fácil será tratar o problema. Os especialistas afirmam que é possível conviver, e bem, com a deficiência.

Hoje em dia, a solução mais comum é o uso de aparelho auditivo. O apoio da família é essencial para que o idoso resgate sua auto-estima e qualidade de vida. "Um profissional especializado poderá fazer a indicação do tipo de aparelho mais indicado", lembra a fonoaudióloga.

Fonte: Centro Auditivo Telex

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