Depois de muitos conflitos entre donos de bares e restaurantes e as pessoas que moram próximo a esses locais, uma campanha quer combater a poluição sonora através da adequação desses estabelecimentos comerciais.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-CE), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Urbanos (Semam) e a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB-CE), promoveu, ontem, o seminário Som Legal.
O objetivo é conscientizar os empresários do setor para minimizar os transtornos causados pelo barulho durante a noite. ``Temos que profissionalizar nossa atividade. Fortaleza é uma das capitais onde há mais shows de música ao vivo, e se tem é porque há público. Mas não podemos criar um conflito com quem vive no entorno'', argumenta Rodolpho Trindade, vice-presidente da Abrasel.
Uma das iniciativas previstas é a criação de um selo de qualidade sonora, a ser afixado em bares e restaurantes que cumprem os requisitos para controlar o som acima dos limites estabelecidos. Para o coordenador da equipe de controle da poluição sonora da Semam, Júlio César Costa, a união do poder público e da iniciativa privada é um reforço na promoção de cidadania. ``Não podemos só fiscalizar, mas também conscientizar. As pessoas ainda são muito desinformadas sobre seus direitos e deveres''.
O Fala Fortaleza recebe uma média de dez reclamações diárias sobre poluição sonora. Os estabelecimentos que produzem som acima do permitido são multados em R$ 3 mil, mas o serviço conta apenas com uma equipe externa de três fiscais e dois técnicos para cobrir toda a
Capital.
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